Hoje tive uma experiência que eu nunca imaginei ter, nem nos meus piores pesadelos: Estava lecionando para as sextas séries, quando fui chamada para ir a sala da coordenadora, juntamente com outros professores, para conversarmos com uma mãe, sobre um aluno que está há dois meses (sim, dois meses!) cabulando aula (!!!!). E para melhorar, esta criança não sabe nem escrever o próprio nome... pois bem, após a reunião retornei a sala de aula, e verifiquei a bagunça no corredor, com três salas sem professores. Ao tentar colocar meus alunos para dentro, e tirar os "visitantes" da sala, eis que um aluno se recusa a sair.
Ao insistir que ele saísse, para eu começar a minha aula, ele simplesmente me manda calar a boca(!!!!!!) e me manda tomar no cú (!!!!!!)- (desculpem o palavrão, mas foi exatamante isto que aconteceu). Como se não bastasse, quando peguei-o pela manga da blusa de frio e pedi para que saísse, ele vira e me dá um tapa no braço (!!!!!!!).
Final da história: a diretora o suspendeu por 10 dias, chamamos a polícia e fui convocada a fazer um boletim de ocorrência na delegacia da mulher na próxima segunda-feira.Agora me pergunto: para que estou lecionando? Para que mesmo serve a educação? Como deve ser minha postura em sala de aula? Pedagogia do amor, do medo, da ditadura? Eu não sei!
Se passamos a mão na cabeça, passam por cima de nós; se somos ditadores, não aprendem; se queremos educar, somos ameaçados. COMO CUMPRO O SEU CHAMADO, DEUS?
Para pensar e orar...
Thati,
ResponderExcluirMuito triste saber essa história de alguém tão próximo qto vc. Mas, infelizmente, isso é mais corriqueiro do que a gente imagina, né?
Ainda bem que não foi uma agressão maior que vc sofreu, pois seus alunos ainda são do fundamental, ou são os da outra escola?
De qualquer forma, fique sempre atenta e não baixe a guarda. Acho que em algumas situações amor é disciplina, rigidez e rédias curtas, ou seja, está mais para ditadura do que para coração mole e tolerante.