quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

E a saga do concurso público do Estado não acaba...

...É, para aqueles que pensam que é fácil ser professor do Estado, estamos (eu e mais uns 8.999 professores) em processo de concurso há uns 08 meses. Será que um dia nasce a criança?
Fui aprovada, mas até agora, nada de tomar posse do cargo. Vejam a quantas andam o processo (oremos!) :

Fim da “quarentena” e suspensão de nomeação de professores em SP

2011 27.01
Como não podia deixar de ser, o início do ano letivo nas escolas estaduais de SP promete ser mais confuso do que normalmente já é: às vésperas da atribuição governo suspendeu a “quarentena” dos professores temporários que tiveram seus contratos encerrados no final de 2010. Ainda tem o problema com os mais de 9 mil professores efetivos, cuja nomeação está suspensa pela justiça através de uma liminar concedida à Apeoesp. Segundo o sindicato, o governo descumpriu o edital ao não realizar nova sessão de escolha após a terceira etapa do concurso.  Veja abaixo reportagem do jornal Estado de São Paulo sobre o assunto:
Às vésperas do início do ano letivo, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo suspendeu a chamada “quarentena” de 16 mil professores temporários, que haviam sido excluídos da sala de aula durante o ano de 2011. Para evitar a falta de professores, a pasta está dando uma nova interpretação a uma lei que rege o funcionalismo público. Os docentes, porém, não foram notificados da medida.
Aprovada na gestão do governador José Serra (PSDB) em 2009, a chamada lei da quarentena determina que funcionários sem concurso não podem ser contratados por dois anos seguidos pelo Estado, para não criar vínculo empregatício. Mas, como não há professores concursados em número suficiente para atender a demanda, a rede estadual depende em grande parte dos temporários.
A Secretaria da Educação informou ontem que, por orientação de sua assessoria jurídica, interpretou a lei de forma que a quarentena só passará a valer em 2012. Para evitar o problema de falta de professores dentro de um ano, a pasta informou também que propôs uma alteração na lei.
O texto da emenda está em trâmite na Assembleia Legislativa desde o fim de 2010, mas não foi votado a tempo de entrar em vigor antes do início deste ano letivo – a assembleia só volta do recesso no dia 1.º de fevereiro. No projeto, a secretaria admite ter detectado que a lei provocou “problemas” na rede.
O processo de atribuição de aulas, quando os professores ficam sabendo em que escolas e quantas aulas vão dar, começa no dia 31 e vai até o dia 7 de fevereiro. As aulas na rede se iniciam no dia 10 de fevereiro.
Os professores temporários, no entanto, continuam sem saber que estão aptos a voltar às escolas estaduais este ano. “Dei aulas na rede estadual no ano passado, mas agora só posso voltar em 2012. Minha exclusão foi publicada no Diário Oficial no início deste mês”, conta André Christian Dalpicolo, professor de matemática e filosofia.
Na mesma situação, o professor Israel Alves Menezes se diz desiludido com o magistério. “Com a precariedade da rede já estava difícil encontrar professores de algumas disciplinas. Eu mesmo, como não vou poder dar aulas neste ano, vou aproveitar para fazer um curso e mudar de carreira.”
Justiça. Às vésperas do início do ano letivo, a secretaria enfrenta também problemas com a efetivação dos 9 mil docentes aprovados no último concurso público. A nomeação está suspensa por uma liminar concedida à Apeoesp; o governo teria descumprido uma parte do edital.
A secretaria diz que só vai se manifestar sobre o tema após decisão final do juiz.

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